Páscoa: Jesus Cristo como o Cordeiro do Reino dos Céus.
Páscoa: Jesus Cristo como o Cordeiro do Reino dos Céus.
O que é a Páscoa, e qual é o seu significado segundo a tradição judaica?
A Páscoa, é uma comemoração realizada pelos cristãos durante séculos em lembrança ao sacrifício de Jesus Cristo que, sendo inocente, pagou pelos pecados de todo o mundo.
Mas apesar de a comemoração ser muito importante para os cristãos, ela começou muito antes da Igreja, e inclusive antes de o Senhor Jesus Cristo ter vindo ao mundo, para ser mais específico, a comemoração da páscoa existe desde o tempo do profeta Moisés.
Todos nós sabemos, diretamente ou indiretamente da morte dos primogénitos que ocorreu no Egito no tempo de Moisés, a qual Deus executou contra o faraó e toda a nação do Egito.
Antes da morte dos primogénitos Egípcios, Deus ordenou ao Seu povo -Israel- que cobrissem as portas das suas casas com sangue de um cordeiro, para que chegando o anjo da morte, não ousasse a entrar nas suas casas mas contrariamente disso, passando. Depois que o faraó perdeu o seu primogénito, finalmente concedeu a liberdade ao povo Israel, ficando assim o sacrifício do cordeiro como -o sacrifício da libertação – pois Deus finalmente os libertava da escravidão.
A importância do Senhor Jesus Cristo como o cordeiro da páscoa.
Quando Deus criou o Homem, Ele desejava ter com ele uma relação íntima e dependente -de Deus- e também de obediência a Ele. Mas Deus também criou o Homem para ser um ser racional e livre, que soubesse fazer as suas próprias escolhas, e Ele não queria que o Homem O adorasse e glorificasse simplesmente porque é uma lei natural -como o processo da fotossíntese nas plantas- mas sim porque parte do mais fundo do coração dele adorar a Deus. Ou seja, o que Deus desejava quando criou o homem, e que deseja ainda hoje, é ele O adore não por obrigação, mas sim por vontade e necessidade de estar perto d’Ele.
Mas uma vez que Deus deu essa permissão ao Homem -o livre e arbítrio- ele não soube aproveitá-la da melhor forma que podia, antes se deixou enganar pelo o diabo e, assim, traindo a confiança de Deus para com ele -quando a Eva e o Adão comeram do fruto proibido-.
Então, como o Homem a partir dali já era pecador, ele não podia mais permanecer na Presença de Deus, pois Ele “é Santo, e na Sua presença não habita a iniquidade” (Salmos 5:4; 101:7).
Por isso que um Redentor era necessário, que não fosse pecador, iníquide, ou injusto. Ou seja, era necessário que viesse um Redentor que fosse perfeito, justo, santo (como o próprio Deus) e que figuramente podemos dizer d’Ele que era “sem mácula” que por sinal, era um dos requisitos para o cordeiro a ser sacrificado na Páscoa, o qual Deus promete que iria vir da linhagem de Abraham, Isaac, Jacó e de Davi, e esse é o Senhor Jesus Cristo, que -sendo Deus, não se tratou como tal, mas antes se fez servo, semelhante aos homens, e como tal, humilhou-se a si mesmo até a Sua morte, que foi na cruz-.
O Senhor Jesus Cristo nasceu de uma virgem, tendo ela concebido do Espírito Santo, sem que fosse necessário nenhuma relação amorosa com algum homem, e tendo assim, por Sua vez, não herdado o pecado de Adão.
Ele foi tentado, como todos nós, mas diferente de nós, Ele não se rendeu a nenhuma de todas a tentações, mas antes viveu uma vida perfeita ao olhos de Deus, uma vida que o agradava.
O Senhor Jesus Cristo começou o seu Ministério aos 30 anos (Lucas 3:23 ), o qual durou uns três anos.
Quando chegou o fim do Seu ministério, finalmente era chegada a hora de cumprir o propósito pelo o qual Ele veio ao mundo, já era tempo de: tirar o pecado do mundo (João 1:29).
Ele foi entregue aos gentios, para ser morto numa cruz, acusado de blasfémia e de desrespeitar o império Romano -o que claro, era mentira- e foi aí onde cumpriu-se o Isaías 53:9.
Isaías Cap. 53 | NVI
9 Foi-lhe dado um túmulo com os ímpios e com os ricos em sua morte, embora não tivesse cometido nenhuma violência nem houvesse nenhuma mentira em sua boca.
Ele morreu na cruz pelos nossos pecados para que nós os pecadores, n’Ele tenhamos vida, para que nós os que estávamos separados de Deus, n’Ele voltássemos ao nosso Pai, que claro, está sempre nos esperando de braços abertos. E assim, Ele se tornou uma maldição por nós, o cordeiro que nos libertou dos nossos pecados.
Isaías Cap. 53 | NVI
4 Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças; contudo nós o consideramos castigado por Deus, por Deus atingido e afligido. 5 Mas ele foi traspassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados.
Quê que nós podemos fazer então?
Bem, o que mais poderíamos fazer? Só nos rendermos aos pés do nosso Senhor, e dizer:
“Pai, obrigado pela a Sua morte, por ter tomado o meu lugar na cruz, e ter pago pelos meus pecados, pois algum dia eu estive longe de Ti, mas hoje eu posso ser chamado de Filho de Deus no Senhor, pois o abismo que me separava do Senhor foi removido, o pecado que me tirava da SUA presença foi vencido, e porque Tu morreste na cruz, a morte não tem mais autoridade sobre mim. Mas acima de tudo obrigado por ter ressuscitado, pois porque Tu vives, Senhor, eu também vivo”.
Aí estão as boas novas: a história não terminou na cruz, pois Cristo foi sepultado, mas como vencedor Ele ressuscitou, e a morte não pode segurá-Lo, mas Eles a aniquilou para sempre.
#Há esperança, Porque Cristo vive. E em breve volta para buscar os Seus fiéis.
A Paz do Senhor,
Em Cristo Jesus,
Amém.
Para te acompanhar:
Isaías 53:1-12
Caso não tenha a Bíblia Sagrada podes acessá-la online através da seguinte ligação:
https://www.bibliaonline.com.br/nvi/is/53
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